domingo, 4 de fevereiro de 2018

Ah! O carnaval...

O ano de 2017 foi sem dúvida um ano de surpresas e desafios. A maior surpresa foi com certeza minha perda espontânea de peso. Eliminei 20kg ao todo durante o ano passado. O novo trabalho me impôs uma nova rotina que atrapalhou os horários das minhas refeições acarretando no meu emagrecimento. Atualmente estou pesando 57kg, 73kg a menos de quando operei em 2012. Me sinto magra demais e estou lutando, ironicamente, para ganhar uns 2kgs. De qualquer forma consigo me olhar no espelho e enxergo que estou magra, o que descarta um possível quadro de anorexia. Deixei pra trás o manequim 56 para um shortinho jeans tamanho 36.
Para aqueles que acompanham minha história com a cirurgia bariátrica sabe que meu objetivo sempre foi chegar ao corpo da minha irmã, e hoje estou mais magra que ela.
Hoje foi dia de pré carnaval aqui em minha cidade e lá estava eu pronta para aproveitar a folia. É impressionante como pesar menos impacta no seu fôlego e resistência ao longo do evento. Sambei o dia todo e estou aqui pronta pra outra. A postagem é só mesmo para atualizar o blog e poder contar  um pouquinho de como foi o dia de hoje, neste bloco de carnaval.
Aproveito pra deixar um antes e depois e uma foto com minha irmã que sempre foi meu exemplo de corpo.





domingo, 17 de setembro de 2017

Eu e meu pijama azul

Peguei o pijama do dia em que fiz a cirurgia pra atualizar a foto que fica aqui ao lado das postagens no canto superior direito. Como agora já são 66 quilos eliminados tava na hora de trocar a foto.
Segue ela em tamanho maior e eu dentro de uma das pernas da calça do pijama.



quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Novas perspectivas

     Desde que me descobri com esse novo corpo que veste uma calça tamanho 38 tenho pensado em bastante coisas. Uma delas é a realidade das cirurgias reparadoras. Antes não me achava elegível em ir até um cirurgião para tratar do assunto, mas agora com meu peso baixo isso se torna real. A cirurgia do abdômen (abdominoplastia) eu só quero fazer depois de engravidar e isso vai demorar um pouquinho ainda. Daí sobram as cirurgias dos seios e das coxas. As peles das coxas me incomodam demais e tenho cogitado fortemente em procurar um profissional para verificar a possibilidade de operá-las de forma mais imediata. A dermolipectomia de coxas (nome dado ao procedimento cirúrgico) retiraria o excesso de pele e me proporcionaria um contorno da coxa mais natural e menos flácido. Ainda não marquei com o médico, mas pretendo fazer isso durante essa semana e conto por aqui. Já a cirurgia dos seios eu acredito que ficaria só para depois da abdominoplastia mesmo.
    Outra coisas que tenho pensado, ou melhor, reparado é no corpo das outras pessoas e me comparado com eles. Vejo alguma menina magra e logo já me pergunto "Será que estou com esse corpo?". A resposta vem na hora e é sempre a mesma: pare de se comparar. Meu corpo é único e pode até ser parecido com o de alguém, mas ficar se comparando não é saudável e pode trazer frustrações desnecessárias. Tenho que pensar no meu peso, na minha calça 38 (ver post anterior aqui) e na minha alegria com o meu corpo do jeitinho que ele está.

Antes e depois com outra calça 38 que comprei

domingo, 3 de setembro de 2017

Enfim 38!

Nos últimos meses tenho vivenciado e experiência de voltar a emagrecer. Mudei de emprego e com isso meus hábitos alimentares acabaram se alterando também e fui emagrecendo. Em abril estava pesando cerca de 72kg e atualmente estou com 64. Foram 8kg em aproximadamente 5 meses. Como não estava fazendo nenhuma dieta específica, acabei não notando a perda  de peso. Mas nas últimas semanas estava evidente que eu havia perdido peso pois minhas calças já não paravam mais no lugar e o cinto passou a ser peça fundamental no meu guarda roupa. Minha mãe foi a pessoa que mais notou que eu havia emagrecido, chegando a brincar que eu estaria tomando algum remédio para emagrecer. Foi quando um dia desta semana, estando na casa da minha mãe, ela ficou insistindo muito que eu estava muito magra, chegando a falar que eu estaria vestindo até menos do que minha irmã. E quem me acompanha sabe que meu objetivo de corpo era poder vestir as roupas da minha irmã e ter o corpo dela. Foi quando eu falei: "mãe, eu não to tão magra assim. Duvido que eu entro numa calça da Má (minha irmã)". E fui até o guarda roupa dela e peguei uma calça jeans número 38 para experimentar. Para minha surpresa a calça entrou e ficou certinha no meu corpo. Fiquei sem saber o que dizer. Eu finalmente havia alcançado o objetivo de vestir as mesmas roupas que minha irmã. 
Pra comemorar um fato tão grandioso quanto esse, fui até o shopping comprar a tão sonhada calça 38. Ainda incrédula com a situação toda, cheguei a pensar que a calça que eu havia experimentado da minha irmã poderia ser uma modelagem maior e por isso me serviu... Foi quando cheguei na loja e pedi uma calça 38 para experimentar. Na cabine, enquanto me vestia, não acreditava ainda. Sera que a etiqueta tá certa? Será que o vendedor não se enganou e me trouxe uma tamanho maior? E não... eu estava certa: era mesmo uma calça 38 servindo certinha no meu corpo.
Liguei emocionada para minha irmã e minha mãe, ainda sem acreditar no que estava acontecendo.
Eu sei que pra vc que está lendo pode parecer a maior bobagem do mundo eu dar valor a um acontecimento desses. Mas só quem conviveu com a obesidade mórbida e chegou a pesar 130kg sabe o quão grandioso é um fato desses.
Hoje a balança está marcando 64kg e ao todo eu perdi 66. E eu, enfim, vesti a tão sonhada calça 38. É tudo muito novo e ainda não me acostumei direito com meu novo corpo. Parece que estou revivendo o primeiro ano de cirurgia, onde a perda de peso é maior e tudo é novidade. 
Só sei que estou adorando isso tudo e curtindo cada pedacinho do meu corpo.

Aí vão algumas fotos pra mostrar como eu fiquei nas minhas super calças 38!




domingo, 2 de abril de 2017

Distorção de imagem

Trabalhei por mais de 6 anos em uma empresa e nela vivenciei todos os passos da minha cirurgia bariátrica: desde a decisão de operar até as vitórias pelos quilos perdidos. Mas saí de lá na fase onde havia reganhado um pouco de peso (como falei no post anterior. pra ler clique aqui).
Hoje estou numa nova empresa e as pessoas me conheceram no meu peso atual, isto é, com pouco mais de 70 quilos. Mas na minha cabeça parece que sempre vou ser a "gordinha da turma", sabe? Faço piadinhas de gordo e nem sempre consigo me ver como uma pessoa de 70 e poucos quilos. Não tinha um ponto de referêncai pra dizer "sou igual aquela moça ali".
Neste emprego novo, houve um treinamento em que conversei com a instrutora e, papo vai papo vem, falei da minha cirurgia e ela disse que pesava 70 quilos e vestia 42. Fiquei maravilhada. Eu a via como uma pessoa magra e com o corpo bonito... foi quando finalmente eu consegui achar um ponto de referência além do que o espelho já me mostrava. Eu estou magra e isso é um fato. Tô ainda um pouco acima do  peso? Pode ser! Mas não estou mais gorda.
Foi quando todas as fichas foram caindo: os elogios dizendo "agora chega de emagrecer", as roupas que não me servem mais nos últimos meses, os comentários insistentes do marido... tudo tornou-se real e eu realmente agora me vejo como uma pessoa dentro do peso adequado. 
Já ouvi diversos relatos de amigas dizendo que não se viam magras (mesmo estando) e achei que não fosse passar por isso. A dica é: ache um ponto de referência (uma pessoa com mesmo peso e altura que vc), faço um vídeo, experimente roupas que vc não usa há alguns meses... isso pode ajudar. Pelo menos foi isso que me fez me sentir magra. Finalmente.




Fevereiro/12  - 2015 -  Março/17


terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

5 anos de cirurgia

E pra comemorar 5 anos de cirurgia, porque não uma postagem por aqui?
Desde a última vez, muita coisa aconteceu. Convivi com meus 80 kgs por muito tempo, mantendo o discurso de que havia perdido 50kg.

Mas com o tempo fui ganhando uns quilos a mais e cheguei a 88, pra não dizer 89kg. Tudo bem que havia um contexto pessoal muito pesado para esse reganho de peso, mas mesmo assim me assustei. Já não pesava com tanta frequência, não me importava tanto para alimentação e deixei as coisas rolarem. Perdi roupas e ganhei bochechas. 

Eu com meus 89kg

Rostinho redondo de 89kg


Fiquei com este peso por 1 ano ou pouco mais que isso. 
Foi quando reagi (o momento pessoal que estava vivendo também ajudou na reação) e voltei a perder peso. Uma técnica de meditação que aprendi com minha psicóloga e que me ajudou bastante foi a chamada "mindfulness", que em português quer dizer "atenção plena". Consiste em vc ter atenção plena em tudo que faz e sente... desligar o piloto automático da vida e ficar atento a cada detalhe. 
Serve para todas as áreas da vida, inclusive na alimentação: Será que estou mesmo com fome? Será que preciso mesmo comer mais um  pedaço disso? Porque não fazer uma salada ao invés de pedir uma pizza?". O corpo responde e muitas vezes é só vontade e não necessidade.

Hoje essa técnica está implementada na minha rotina e estou sempre alerta a tudo que acontece em minha vida. 
Voltei à minha alimentação saudável, comendo direito e os resultados começaram a aparecer.
Hoje estou com 74kgs e bem próxima da minha tão sonhada meta de 70kg. 

A postagem é pra dizer pra não desistirem. Não importa o tempo que demore... se vc persistir em algum momento o resultado vem. Não é porque se passaram alguns anos que vc operou que vc não irá emagrecer mais; não é porque vc ganhou peso (por qualquer motivo que seja) que seu objetivo não poderá ser alcançado. 
Perder peso depende de vc e de suas atitudes. 
Sempre há tempo. 
Desistir? Jamais!

Acho que é isso.
Feliz 5 anos de cirurgia pra mim! 

Eu e minha irmã: meu sonho é ficar com o corpo igual ao dela. Ta quase!

130kg / 74kg

130kg / 74kg

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Carta à uma amiga descrente

Minha amiga, quero lhe falar algumas coisas sobre a cirurgia bariátrica. Vem comigo?

Primeiro queria te dizer sobre as indicações para a cirurgia bariátrica:
a) IMC > 40 kg/m2, independentemente da presença de comorbidades.
b)  IMC entre 35 e 40 kg/ m2  na presença de comorbidades.
c) IMC entre 30 e 35 kg/m2 na presença de comorbidades. As doenças precisam ter, obrigatoriamente, a classificação “grave” por um médico especialista na respectiva área da doença. Também é obrigatória a constatação de “intratabilidade clínica da obesidade” por um(a) endocrinologista.

   Quando eu digo IMC > 40, eu estou dizendo “gordo pra caramba” na linguagem informal.
Se sua amiga é gorda, com certeza tem algum motivo. Ou porque come fora de hora, ou porque come demais, ou porque troca uma refeição por fast food, ou porque não faz atividade física... posso passar dias aqui listando, né?
   O que eu acho é que tem gente que não entende que isso é uma doença. Obesidade tem CID (Cadastro Internacional de Doenças). Apesar de ter curo, continua sendo uma doença! Uma doença com tratamento. Dieta regrada e atividade física funcionam para muitos, mas para outros a cirurgia é indicada. O médico só “prescreve” a redução de estômago para pacientes que já tentaram emagrecer por mais de 2 anos. Para a ANS (Associação  Nacional de Saúde Suplementar) esse prazo pode chegar a 5. Vários laudos são necessários... não é fácil a liberação.
   Porque eu estou falando isso tudo? É que sempre que alguém fala que vai operar, os questionamentos e o comentários são os mesmos:
“Mas vc é esganada”
“Ela não pode ver um doce”
“É preguiçosa demais... não vai fazer atividade física”
“Vive de Cheetos e Coca Cola”
“Como salada de fruta, mas só se for com leite condensado!”
“Ela é daquelas que come arroz, batata frita e macarrão no jantar!”
E depois de cada comentário, vinha um “Será que isso vai mudar?”

   Acompanhe meu raciocínio, amiga: a pessoa só é gorda porque faz alguma coisa errada, correto? Nunca se é gordo comendo salada e fazendo academia! Todo gordo tem algum problema ou distúrbio alimentar. Se não, seria magro. E portanto... não teria indicação para a cirurgia. Logo, só tem indicação da cirurgia aqueles que fazem tudo errado por muito tempo e não conseguem sair desse ciclo.
    Nunca saberemos o que será da pessoa depois que ela opera. Daí temos vários casos, desde pessoas que trocam a refeição por fast food e engordam tudo de novo, aos que mudam de vida e viram atletas. Sabe o que eles tem em comum? Eles eram obesos! Sim! Eles viviam de Cheetos e Coca Cola, era preguiçosos, comiam salada de fruta só com leite condensado...

   O que eu estou tentando dizer: não julgue o obeso pelo que ele é hoje. A cirurgia é uma grande oportunidade, uma segunda chance. Se essa nova chance está sendo dada, acredite no seu amigo obeso. Passe energias positivas! Incentive! Abrace essa chance junto com ele. Não diga “mas vc é preguiçoso... não vai adiantar nada!”. Diga “Vamos lá! Vc vai conseguir!”. Conte os dias para a chegada da cirurgia junto com ele. Não deixe de dizer que será difícil, pois será. Mas lembre sempre que ele pode contar com vc para o que der e vier. O convide para uma caminhada num fim de tarde. Leve frutas ou um sanduíche pouco calórico quando vcs forem assistir um filme na sua casa. Ofereça de acompanhar numa consulta com a nutricionista. Apresenta um esporte novo a ele. Tente mostrar que dançar pode ser bem melhor que comer. Dê de presente a ela uma blusa linda M branca e justa.


Tenho certeza que as chances de fracasso da sua amiga vão diminuir demais!

Abraços de quem tem vários amigos que acreditaram que eu conseguiria.









domingo, 25 de maio de 2014

Obeso bate "junk food" no liquidificador para enganar balão no estômago

Essa reportagem é pra vc que acha que a cirurgia é um milagre e funciona pra todo mundo. Os desafios são enormes e, depois de operado, não dá mais pra voltar!

McDonnell com 200 quilos.
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Desde criança, a vida do enfermeiro britânico Chris McDonnell, de 31 anos, resume-se a "comer e respirar". "Tentei fazer dieta milhares de vezes, mas eu amo comida", ele diz. "Comer é a coisa mais importante da minha vida." Habituado a uma dieta de nada menos que 15 mil calorias por dia, Mc Donnell atingiu, aos 24 anos, 190,5 quilos.
Há cinco anos, ele foi submetido a uma cirurgia para redução do estômago. Nos dois anos seguintes à intervenção cirúrgica, McDonnell emagreceu 80 quilos, o equivalente à metade de seu peso anterior. Passou ainda por algumas cirurgias para remoção do excesso de pele e, mais recentemente, para a inclusão de um balão no estômago.  Após as intervenções cirúrgicas, o enfermeio diz que ficou irreconhecível. "O resultado apareceu muito rápido", diz ele. Seu corpo estava mudado. Seu vício em comida, não.
"Queria ser magro e, ao mesmo tempo, conseguir comer o tanto que comia antes", diz McDonnel. "Ficava muito frustrado em ver meus amigos comendo um kebab inteiro e eu não aguentar comer mais que algumas mordidas. Aquilo me deixava muito decepcionado." O enfermeiro chegou a procurar seu médico duas vezes para pedir que tirasse o balão de seu estômago, para que ele conseguisse voltar a comer como antes.

Um kebab batido no liquidificado!

Há um ano, ele adotou uma estratégia para "enganar" o balão que tem no estômago e poder comer sem vomitar. Para alimentar o vício, o enfermeiro passou a bater comidas altamente gordurosas e calóricas, como hambúrgueres, kebabs, pizzas, barras de chocolate e batatas-fritas, no liquidificador, já que tem mais facilidade para digerir alimentos líquidos. O "truque" funcionou. Desde então, ele engordou mais 60 quilos.
Para McDonnell, a cirurgia bariátrica não resolveu seu problema contra a obesidade porque seu vício em alimentos gordurosos não foi tratado. "O meu problema [de obesidade] não está no meu estômago, mas no meu cérebro", afirma o enfermeiro ao jornal britânico Mirror. "Tenho certeza de que não sou o único paciente que passou pela redução de estômago que volta a comer como antes."
Após a divulgação do caso na internet, choveram críticas a McDonnell, pois sua cirurgia bariátrica fora custeada pelo governo do Reino Unido. "Se eu tivesse de pagar pela cirurgia, teria de desembolsar £9.000 (o equivalente a R$ 33,5 mil). Não acho errado o governo ter arcado com minha operação, pois trabalho desde os 16 anos de idade e sempre paguei meus impostos."


Tirei a reportagem daqui.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Domingo no Parque

 Fui a Belo Horizonte esse fim de semana e no domingo, sem querer, nos deparamos com o lindo Parque de Diversões. Logo de cara, uma enorme roda gigante! Muita criança correndo, balões coloridos e gente feliz! Aqui na minha cidade há muitos anos não vou à parques, mas tenho péssimas recordações da minha última ida: alguns brinquedos não me cabiam, as travas não fechavam direito, o cinto de segurança da montanha russa não transpassava pela minha cintura, nos brinquedos que cabiam duas pessoas eu acabava andando sozinha, as entradas pros brinquedos eram estreitas e as cadeiras muito finas.
Mas ontem foi tudo muito diferente! Chegamos e fomos na roda gigante: a entrada para a cabine era estreita, mas passei com facilidade!
Depois fomos no carrinho de batida: o cinto de segurança me prendeu tranquilamente!
Em seguida, entramos no barco Viking e a cadeira parecia que foi feita especialmente pra mim. Além da trava ter se fechado com sobra.
E por fim seguimos pra uma pequena montanha russa e coube eu e minha irmã no mesmo acento!
Resultado: felicidade pura! Achei que nunca mais fosse me divertir num lugar desses...
Foi muito legal poder sentar ao lado do meu sobrinho e me divertir com ela no parque. Fico feliz em pensar que poderei fazer isso também com meus futuros filhos.
A obesidade me tirou essa alegria por um tempo, mas a gastroplastia me devolveu esses momentos! Só tenho a agradecer!
Como imagens valem mais que mil palavras, seguem algumas fotos pra comprovar meu sorriso sincero e gigante!
 #estomagonovovidanova
Roda gigante

Barco Viking

Parque de Diversão!

Montanha Russa

Montanha Russa

Carrinho de Batida

Carrinho de Batida

domingo, 27 de abril de 2014

Antes e Depois

Esse fim de semana aconteceu aqui em Juiz de Fora/MG mais uma corrida do ranking da prefeitura: a Corrida da UFJF.
Desde que operei, optei pela corrida como atividade física. E é sempre muito legal participar desses eventos. Essa foi especial porque meus pais foram também! Foi lindo!
Minha irmã também correu, mas não foi a primeira vez... de qualquer forma fiquei muito contente pela cia dela!

Mãe e Pai

Eu! Viva!

Irmã

E fazia um tempinho que não postava um antes e depois aqui... lá vai!




Felicidade pura!

segunda-feira, 21 de abril de 2014

O desafio da alimentação saudável

(Aqui vou falar algumas coisas bacanas sobre alimentação, mas no meu Instagram eu sempre posto receitas legais e saudáveis. Segue lá: @carol_estomagonovovidanova )

Desde que operei, me alimentar de forma saudável tem sido um desafio!
Primeiro porque tive que descobrir o conceito de "saudável", quantidades e a qualidade do alimento. Já citei várias vezes aqui que comia arroz, batata frita e macarrão tudo junto, no mesmo prato. Não tinha a menor ideia do que era carboidrato e do que aquilo implicava no meu corpo. Já contei aqui também que meu maior ganho de peso foi após meu casamento: engordei 35 quilos e menos de 2 anos. Casei com 95 quilos e quando fui operar estava com 130!
Acho que essa 'engorda' depois do casório aconteceu porque eu, que não entendia nada sobre alimentação saudável, passei a cozinhar com mais frequência. Antes de casar comia o que minha mãe preparava... mas agora eu também tinha essa responsabilidade na minha vida matrimonial.
Os congelados estavam sempre presentes. Arroz nunca faltava. Pizza, hambúrguer e cachorro quente revesavam no cardápio da semana. Uma beleza!
Depois da cirurgia, vejo como é difícil ter uma alimentação saudável!
As verduras e legumes duram muito pouco tempo... vc tem sempre que estar comprando porque elas estragam com muita facilidade! E depois de comprar? Não é só tirar a tampa e deixar por 8 minutos no microondas! Tem que lavar, deixar de molho, lavar de novo e guardar. Ou então: tem que descascar, picar, cozinhar, temperar ou refogar. Ufa! Lendo assim parece até que é fácil, né? Mas não é!
Na correria do dia a dia acabei desenvolvendo algumas técnicas e vou dividir com vcs.

Aqui vou falar algumas coisas bacanas sobre alimentação, mas no meu Instagram eu sempre posto receitas legais e saudáveis. Segue lá: @carol_estomagonovovidanova

Uso o sábado e domingo para tentar preparar tudo para os dias de semana.
E tenho alguns acessórios que me auxiliam!
Esse picador de legumes deixa as cenouras, abobrinhas, chuchus e abóboras cortadinhas em tirinhas. Assim fica mais fácil cozinhar e mais bonitinho na hora de servir. Uso muito esses 4 legumes que citei! E tudo que pico no fim de semana, guardo em potinhos bem tampados e vou cozinhando durante a semana. Algumas vezes nem chego a cozinhar: jogo um filetizinho de azeite na frigideira e jogo os legumes ali, só pra dar uma grelhada. Faço muito isso com quiabo, cenoura e vagem! Eles ficam crocantes e muito saborosos!




Esse ralador também é bem útil. Quando faço lasanha de berinjela ou abobrinha, corto em tiras bem finas usando ele!

Eu sou marmiteira: levo almoço todo dia pro trabalho. Já deixo algumas porções inclusive servidas nos potes, pronto para serem carregados. E pra ajudar, essa bolsinha que cabe direitinho dois potinhos!


E olha... haja pote aqui em casa! hahaha
Na geladeira, sempre tenho melão ou melancia picados. Facilita bastante!


E não só de legumes vive a Carol aqui! Pra preparar as carnes uso muito duas opções: frango e carne moída. 

Pra fazer o frango (gosto muito de coxa e sobrecoxa) uso o tal do "Meu Frango" da Knnor. Vem um saquinho com um lacre e mais um envelope com tempero. Não uso sempre o tempero que vem porque acho muito artificial... prefiro um alho com sal ou só sal mesmo. É super prático! Dá pra colocar no forno e ir tomar banho, por exemplo. Em 30 ou 40 minutos fica pronto! Super suculento.





Pra preparar a carne moída, faço duas coisas diferentes: hambúrguer (só o bife de hambúrguer, tá? rsrs) e rocambole. Pra qualquer um dois dois eu tempero a carne moída com Creme de Cebola (eu sei que é muito artificial, mas a cebola e alho deixam um gosto muito forte, então essa acaba sendo muita opção. Aceito sugestões!). 
Pro rocambole, eu uso algum recheio: alho poró, muçarela, ricota, requeijão... depende do que tem na geladeira e do astral! Abro a carne moída, coloco o recheio e depois enrolo o "bichinho". 
Pra fazer o hambúrguer, é só moldar a carne moída temperada. Eu faço uns 4 rocamboles e vááááários hamburguinhos desses e faço sabe o que? CONGELO! Dura semanas! É ótimo! Depois é só descongelar e colocar no forno! Sensacional! Segue uma foto do rocambole aí embaixo!



Ufa! Acho que chega!

Só queria dizer que sem planejamento tudo fica mais difícíl. A gente sempre acha uma coxinha e refrigerante por perto... são raros os lugares que servem uma salada de fruta ou coisa do tipo. 
Se não tivermos opções saudáveis por perto, fica quase impossível manter qualquer reeducação alimentar.
Espero que tenham curtido as dicas! 

terça-feira, 25 de março de 2014

Para as mamães de plantão!


Como eu adoro números, resolvi postar essa reportagem. Tirei ela daqui daqui!

Pais demoram a perceber que filhos estão acima do peso, diz especialista

POR FABIANA FUTEMA
25/03/14  07:33


Os pais demoram a perceber que seus filhos estão obesos ou com sobrepeso. A endocrinologista infantil Karina Frade diz que a maioria se preocupa mais com que o filho deixa de comer do que com seu eventual excesso de peso.
“A maioria chega dizendo: ‘esse menino não come nada, deve estar com anemia. Aí a gente faz o cálculo de massa corporal e descobre que a criança já está com sobrepeso” diz ela.
O cálculo de massa corporal infantil não é o mesmo dos adultos. (Achei que não valia a pena colocar aqui a fórmula para os pais não saírem ensandecidos por aí fazendo contas. Na dúvida, fale com seu pediatra).
Karina diz que quanto antes os pais diagnosticarem e tratarem a obesidade ou sobrepeso da criança, melhor será.
O diagnóstico inclui exames clínicos e laboratoriais que vão investigar se a criança tem alterações hormonais, por exemplo, que interferem no ganho de peso.
Se os exames não indicarem nenhum desvio, Karina diz que é grande a chance do ganho de peso ter causas familiares. “Está comprovado que se um dos pais é obeso, a criança tem 50% de chance de ser obesa. Se os dois forem obesos, esse risco sobe para 80%.”
Outra causa, segundo ela, é a dieta alimentar da criança. “Às vezes a mãe diz que o filho não come nada. Mas o pouco que come é altamente calórico e provoca o ganho de peso.”
Segundo Karina, o tratamento inclui mudança de hábitos físicos e alimentares. “Quanto antes começar, melhor será. Criança aprende muito rápido. Deve ser estimulada a ter uma alimentação balanceada e a fazer exercícios.”
Pesquisa divulgada neste ano pelo “New England Journal of Medicine” com 7.000 crianças dos EUA revelou que um terço das crianças que estavam acima do peso no jardim da infância continuavam obesas quando chegavam à oitava série. Uma das conclusão dos autores do estudo era que as políticas públicas de combate à obesidade precisam começar mais cedo.
Dificuldade
Levantamento de 2012 da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo mostrou que 40% das crianças e adolescentes abandonaram o tratamento contra a obesidade antes da sua conclusão no ambulatório de nutrição do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.
Das 51 crianças e adolescentes que passaram por tratamento no ambulatório, 20 interromperam o tratamento.
Nas crianças e jovens que terminaram o tratamento, 40% obtiveram redução nos fatores de risco. Outras 40% mantiveram os fatores e 20% chegaram a ter aumento dos fatores de risco.


quarta-feira, 5 de março de 2014

Desabafo!

Nem acredito que to por aqui de novo. Dessa vez sem fotos. Vindo mais para dar notícias e desabafar um pouco. Estou precisada! rsrs
Fiz dois anos de cirurgia mês passado. Não passei aqui para comemorar. Não é que eu não esteja feliz... eu estou! Eliminei ao todo 50 quilos e estou muito bem. Mas aos 2 anos, muitos já estão na sua meta e fazendo as plásticas, e eu parei aí. Ainda preciso perder cerca de 10 quilos. Tenho conseguido manter o ponteiro da balança nos 80 tranquilamente... mas não consigo fazer esse ponteiro descer. Sei meus erros e acertos. Mas sempre arrumo uma desculpa e me saboto na alimentação: "hoje é sexta", "hoje o dia foi estressante", "estou viajando e vou comer qualquer coisa". Sabe? Tá na cara que é desculpa esfarrapada! Não sei como eu mesma caio nessas besteiras que minha cabeça arma para mim mesmo.
Eu esperava que nessa época eu também estivesse indo pelo caminho das cirurgias... mas isso não aconteceu. Rola um sentimento de frustração e desânimo. Rola uma vontade de dizer: "chega! já emagreci 50 quilos e tá bom; Não vou mais me preocupar". Mas eu sei que não chega. Eu não me mutilei para ficar no meio do caminho. Eu não vim até aqui para desistir agora.
Sempre fico tentando analisar onde foi que eu errei ou o que eu poderia ter feito de melhor para ter alcançado minha meta aos 2 anos de cirurgia. Vejo alguns erros, mas vejo muitos acertos. Chego a conclusão de que minha vida alimentar era errada demais e acho que eu nunca (exagero da minha parte esse "nunca") vou conseguir regrar minha alimentação sempre e pra sempre. Vou deslizar com frequência, mas vou saber que estou deslizando (coisa que antes não acontecia). Ainda tenho vontade de comer Mc Donalds e ir a um rodízio. Consigo inclusive comer como algumas pessoas normais. Mas sei que preciso voltar minha atenção e marmita para as frutas, legumes e verduras. Minha geladeira não fica sem um cenoura, mas de vez em quando não exito em comprar uma batata frita congelada.
Mas enfim...
O fato é que depois de algum tempo, tudo vira muito rotina: dumping com pão de queijo (ou biscoito de polvilho), beber pouco e ficar alta facilmente, entrar nas lojas e ter roupa do seu tamanho... isso tudo se torna comum e não consigo mais vir aqui postar no blog. Acho que já falei sobre esses assuntos e fico desmotivada em vir aqui repetir.

E quanto mais o tempo passa, mais eu acredito na premissa de que a cirurgia não faz milagre. O milagre está dentro de vc e nas suas atitudes.

Essa postagem é mais um desabafo. Não estou triste nem desmotivada. Ainda vou perseguir e alcançar minha meta. Apenas queria colocar algumas coisas pra fora! Obrigada por me "ouvirem".

sábado, 26 de outubro de 2013

Apenas uma cirurgia!

 Não sei se vcs estão acompanhando, mas a presidente da Argentina Cristina Kirchner fez uma cirurgia no cérebro há uns dias atrás.
Lendo os noticiários, a gente vê uma notícia na véspera "Cristina irá operar amanhã" e no dia da cirurgia "A cirurgia foi bem sucedida."
Pronto. Duas informações soltas e pra quem tá assistindo de longe (literalmente) são suficientes.
Quando li essa reportagem, logo fiz uma relação com a minha redução de estômago.
Só quem se submete a uma cirurgia sabe quanto tempo demora entra a frase "irá operar amanhã" e "foi bem sucedida". Não é um dia comum. Não são só 24 horas. São minutos que duram uma eternidade, que não passam nunca... 
É a preparação para a operação, o jejum, toda a papelada de internação, preocupação dos familiares e amigos... tantos fatores junto num dia. É um dia super longo e recheado de ansiedade! 

Pra quem ainda vai fazer a bariátrica: vai na fé! Confie na sua equipe médica, siga todas as orientações que são passadas e vai em frente! Serão dias de muita expectativa mas que trarão muitos benefícios. Vale a pena!

Eu no dia da minha cirurgia, ainda no hospital
x
Eu com o mesmo pijama curtindo minha "magreza" com meu sobrinho!


Obesidade nunca mais!

Hoje a postagem é curta:

Não sou mais OBESA!
Meu IMC (Índice de Massa Corporal) agora é de SOBREPESO!
50 quilos jogados no lixo!

EU CONSEGUI!!!

Contagem regressiva: Agora só faltam DEZ quilinhos (no diminutivo mesmo)




domingo, 20 de outubro de 2013

O preço que se paga às vezes é alto demais!

Quem conhece essa música dos Engenheiros do Hawaii?!

O Preço
O preço que se paga às vezes é alto demais
É alta madrugada, já é tarde demais
Pra pedir perdão...Pra fingir que não foi mal
Uma luz se apaga no prédio em frente ao meu
"sempre em frente" foi o conselho que ela me deu
Sem me avisar que iria ficar pra trás
E agora eu pago meus pecados
Por ter acreditado que só se vive uma vez (2x)
Pensei que era liberdade
Mas, na verdade, eram as grades da prisão
O preço que se paga às vezes é alto demais
É alta madrugada, já é tarde demais
Mais uma luz se apaga no prédio em frente ao meu
É a última janela iluminada
Nada de anormal...Amanhã ela vai voltar
Enquanto isso eu pago meus pecados
Por ter acreditado que só se vive uma vez (2x)
Pensei que era liberdade
Mas, na verdade, me enganei outra vez
Eu pago meus pecados
Por ter acreditado que só se vive uma vez (3x)
Pensei que era liberdade
Mas, na verdade, era só solidão

Essas frases em negrito mexem comigo. "Pensei que era liberdade, mas na verdade eram as grades da prisão". 
Assim era eu com meu estômago. Eu achava que era livre. Comia o que eu queria, quando queria na quantidade que eu queria e achava que isso era liberdade. Isso pra mim era liberdade.
Pensar em reduzir o estômago, me limitar e não poder comer as coisas que eu queria era algo que nunca passou pela minha cabeça. Como assim eu não teria mais a minha liberdade?! 

Mal sabia eu que aquilo que eu chamava de liberdade eram na verdade as grades da prisão. O preço que se paga as vezes é alto demais. Paguei com meu corpo. Aquilo que eu priorizava e colocava como importante era o que me mantinha numa eterna cadeia. Eu tinha um sentimento que chamava de felicidade, mas na verdade eu não sabia o que era felicidade de verdade. Felicidade e liberdade é o que eu tenho hoje, mesmo com o estômago todo grampeado e limitado. 

Conclusões que a vida vai fazendo a gente chegar...

Viva meu estômago pequeno!

Dançar, Dançar e Dançar!

Ontem fui a um casamento. E depois do casamento, houve uma recepção. Gente! Eu dancei tanto! Tanto, tanto, tanto!
Mas foi uma dança diferente, sabe? As músicas eram as mesmas de sempre, mas eu dancei como nunca dancei na minha vida. Não estou dizendo de passinhos ou coreografias... estou dizendo de dançar de verdade!
Eu não sei se eu vou conseguir explicar a sensação que foi sambar de salto. Eu percebi que, na verdade, a vida inteira eu só "ensaiei" sambar e que ontem foi minha grande estréia! Eu nunca dancei com tanta felicidade e plenitude.
Lembrei do ultimo casamento que eu fui antes de operar. O casamento havia sido lindo e a festa estava ótima. Mas eu não consegui curtir. Eu tentei! Coloquei óculos de plástico, bebi um pouco e até dancei. Mas era aquele "ensaio" só, sabe? Não era de verdade! Não era pleno! Era só um balançado cheio de vergonha e receio.
To aqui escrevendo e chorando, de tanta emoção! Como foi importante pra mim estar nessa festa ontem e ter dançado como eu dancei! Sou realmente uma nova mulher que tem uma nova vida! Eu não queria parar! Não queria ir embora!
Aí embaixo vão algumas fotos do casamento que fui antes da cirurgia e o casamento que fui ontem. Sintam a diferença!

Ah! A balança bateu nos 80,9 kg e eu não acreditei! Já se foram 49 quilos!!! Quase DEZ sacos de arroz!



Casamento de ontem - eu e o marido.


Casamento de ontem - vcs não estão com problemas de vista não!
A foto está assim mesmo!

Casamento de ontem - Eu passei de baixo da cordinha!

Casamento de ontem. - Passei mesmo! :)

Casamento de antes da cirurgia - eu e o marido!

Casamento de antes da cirurgia - até tentei aproveitar!

Casamento de antes da cirurgia 

Casamento de antes da cirurgia - olha o tamanho do braço!